Marcadores

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

...desbravando o duro mundo da Epidemiologia...

EPIDEMIOLOGIA:
hehehe faço uma brincadeira com o encontro e sua produção que ando tendo esse semestre. Duas aulas de Epidemio na semana, e duas surtadas semanais, mas boas surtadas. Uma vantagem é ter aula com a profa. Estela Meneghel que além de ser referência (e apaixonada pelo que faz, o que é importantissimo...), é uma pesso por quem tenho um grande carinho, outra vantagem é que é muito bom correr no coletivo, afinal todos estamos nesse primeiro contato e isso é muito legal...



NO mestrado pude apresentar alguns estudos ecológicos sobre suicídio, tais pesquisas são muito interessantes pois trabalha com grandes populções o que permite uma visão muito ampliada da situação. COmo meu grupo era de pessoas que não se identificam com doenças em suas profissoes, acabamos tambem fazendo uma reflexão sobre os índios guaranis Kaiowás, graças a sensibilidade da profa pudemos alem de tudo discutir esta triste ralidade vivida em nosso país...esta marca mostra realmente a capacidade do sanitarisrta indo de um duro estudo epidmiológico à uma reflexão sobre políticas públicas, cultura, biopoder e outras coisas....

Na graduação tive a sorte de ser acolhido por uma simpática turma que faz um grande esforçço para uma construção coletivo, algo muito bonito de ver! Ali a troca tem sido muito produtiva e estamos conseguindo avanços no conteúdo, agora lidamos com o TABNET do DATASUS, ferramenta fundamental para a busca de indicadores, ou de situações (não só de saude..). Desbravar esse programa tem sido legal e dificil, um polaridade que me agrada pois exige mas cativa! Me sinto feliz por ter gostado de uma área nova, realmente vendo sua funçã e importância e sabendo que ela torna fundamental a função do sanitrista, então vamos fazer registros e vamos utilizar estes dados, constrindo estatiscas, planejando ações e melhorando a saúde do povo!!!

APS, Atenção PRimária em Saúde...

Na upp clube da revista em APS tenho me maravilhado com a produção nessa área.  Os quatro atributos da Starfield (1992) essenciais da APS são interessantissimos para refletir como mlehorar este sistema.

Os quatro são:

 o acesso de primeiro contato do indivíduo com o sistema de saúde;
a continuidade e a integralidade da atenção;
coordenação da atenção dentro do sistema.;


A reflexão que fazemos faz com que eu perceba meu papel como Professor nesse espaço, alem de meu papel como Sanitarista...

indico um "artiguinho" (sem deméritos) muito interessante que li e achei bem esclarecedor, além de ser daqui de porto alegre...

A EFETIVIDADE DOS ATRIBUTOS DA ATENÇÃO PRIMARIA SOBRE A SAÙDE INFANTIL
http://sumarios.org/sites/default/files/pdfs/v18n1_05_efetividadeatrib.pdf

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Saúde COletiva: em defesa do meio ambiente!

Esse semestre tivemos na disciplina EAD uma oportunidade de refletir o papel do Sanitarista em defesa do meio ambiente..o resultado foi muito produtivo vendo videos, lendo, discutindo e intervindo, espero que tenhamos conseguido plantar sementes de mudança..

abaixo uma sintese de conteudo, ideias e um videozinho bacana pra quem quer refletir um pouco...

O Documentário “a ilha das flores” é uma clássica exposição, não de questões ambientas e sim da política (ou biopolítica) instalada naquela realidade; os problemas de saúde expostos ali refletem o total descaso de um sistema com aquela população, que com fome se obriga a viver em condições péssimas. Sintetizar as idéias do filme com os textos foi muito bom visto que a Rio +20 foi recente e tivemos a participação de alguns sanitaristas (colegas nossos) lá, reconhecendo esse espaço como sendo também de nós responsabilidade e assumindo tal, propondo melhorias.
                Aí já fica a marca dessa participação nos! Mas fomos além, trouxe o documentário “A história das coisas” que alem de mostrar o caos que o consumismo causa a natureza mostra a desgraça que ele trás para as pessoas, alienando, corrompendo e iludindo. Para mim este documentário é chocante, pois os dados apresentados me fazem querer “virar a mesa”, fazer a revolução em 1 segundo, mas me dou conta que a maioria não esta disposta a abdicar de um estilo de vida patético, assassino da produção da vida... então semeamos, como feito aqui...
                Tentei justificar muito do que fiz pela biopolitica, pela lógica de controle da vida que muitas vezes não percebemos sua amplitude. Os textos oferecidos fundamentaram que o meio ambiente é responsabilidade do sanitarista, que precisamos tomar este partido, porém toda vez que via escrevendo algo vinha à ansiedade de mostrar, ou de tentar refletir sobre a biolítica...
                Deixando um pouco Foucault de lado, entramos no segundo modulo, por onde pouco pude transitar (por toda uma questão pessoal vivida no período), mas acompanhei as propostas de construção dos indicadores para a situação da ilha das flores. Achei muito bom os olhares qualitativos e quantitativos discutidos ali, com preocupação do que é importante para aquele grupo, quais os significados e subjetividades ali presentes, como acessar e fazer reais mudanças com aquele grupo.
                As propostas foram profundas e bem discutidas, trazendo a importância, por exemplo, das ONGs e retomando as estratégias políticas ali instaladas. Os fatores eram gritantes e preocupantes, alguns de nos (já formados) trouxeram seu olhar e sua proposta de inserção (ou de ação) para aquela situação o que permite aprofundar nossa capacidade interdisciplinar, que sem sombra de duvida é a melhor forma de conseguir melhorias para os moradores da ilha das flores.
                Depois fomos refletir a iniciativas de enfrentamento nas universidades, na sociedade civil organizada e no Estado. Mais uma vez a reflexão profunda revela a preocupação com negligencia que nossas políticas permitem... Com exemplos da sociedade civil organizada nos permitiram ver que é possível agir e que nem sempre o Estado é quem oferece a opção que a população quer e necessita. O debate na universidade revelou que ainda são enormes as barreiras que separam a universidade da realidade e que isso prejudica não só a formação dos graduandos, mas prejudica toda uma população que poderia sim se beneficiar com bons projetos na universidade... infelizmente o muro ainda é alto e poucos transpassam ele e conseguem enxergar o que existe neste “extra muros”....
                A discussão feita na palestra pouco nos acessou para contribuir nessa discussão, mas foi muito bom ver pessoas de outras áreas discutindo nossa temática, achei o prof. Glauco muito pertinente em sua fala e sua defesa dos alimentos orgânicos abriu uma forte reflexão sobre o que consumimos e porque consumimos... para mim, que me incomodo com isso há muito tempo ver o despertar da curiosidade, e o choque dos colegas foi muito interessante e novamente abre uma porta para o Sanitarista discutir, refletir e lutar!
                 Sintetizando tudo: tivemos uma experiência impar esse semestre, capaz de abrir espaços para reflexões para futuros trabalhadores da saúde e também para cidadãos preocupados com o meio ambiente e com a saúde de toda uma população... Ver essa mudança, nas discussões, foi bem valoroso, estar presente nas atividades integradoras mostrou que toda uma graduação consegue sim, independente do semestre, refletir sobre uma proposta com profundidade e com anseios de aprendizagem e transformação.
                Me sinto muito contemplado com essa proposta aberta que tivemos, onde pude apresentar um documentário que há  muito me acompanha e que sempre quis mostrar para meus colegas...obrigado pelo espaço, pela acolhida e por permitir a semeadura de novos ideais, de defesa pela terra, pela natureza e pela vida!
                Um  grande salve a Saúde Coletiva, em defesa não só do SUS, mas de toda a vida existente!


ai vai o vídeo:

Abrasco, entrando armado, fazendo a revolução

Bom, apos o insano ato de organizar a IIENESC me restou em menos de 24hr ir para a abrasco (Associao Brasileira de Saude Coletiva). Bom em primeiro tinha um compromisso com o pessoal do EDUCASAÚDE que compoe um grupo de estudos..la contribuimos com a oficina de mandálas educasanitárias do prof. RIcardo Ceccim. Minha parte? chocar os convidados, ou melhor: tocá-los, e juntamente com a Carolina Pomer, colega do mestrado e amiga, realizamos uma brincadeira de lavar os pes dos convidados, com uma massagem, trazendo a tona a reflexão do cuidado dos cuidadores e tambem os modos como podemos participar de algo (geralmente formal, duro e regrado)....

Apos abrincadeira, outrso foram contribuindo e creio que foi muito proveitoso refletir a temática. Eu tive que sair mais cedo pois segui para minha segunda função na ABRASCO: dançar na abertura...fizemos 3 quadros na abertura, e num deles saimos de baixo do palco, armados com armas de brinquedo, fazendo uma alegre revolução! que momento lindo, que brincamos consigamos fazer grandes mudanças!


Bom me cansei muito nessas semanas, ttendo que ajustar trabalhos fiquei um dia sem ir na ABRASCO mas assim que pude voltei, agor na condiçao de participante e pude vivenciar espaçoes muito ricos principalemtne a tenda Paulo Freire, e a discussão sobre a privatizaão do SIstema pela Ligia Bahia, e o grande Gastão! BOm ali fica a defesa do sistema publico, sem interferencia mercantil, sem essa corrosiva logica imposta...tambem revelante ver a estrategias do sistema privado para "corromper" e comprar o SUS...

Essa palesra valida nossa marcha em esteio, onde defendemos exatamente isso, e é otimo ver que em outras estâncias essa defesa está instalada...

ABRASUS

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

II ENESC - das coisas que acreditamos e sofremos...


 Loucamente, sem medicação, e com apoio de outros me inseri na organizaçao do II Encontro Nacional dos Estudantes de SAúde Coletiva...se pudesse definir, ou redefinir, estresse, talvez ENESC sintetizaria essa palavra...que sofrimento...mas política nunca é fácil...

Ralamos muito para fazer um encontro legal, com capacidade de transformar, de ampliar horizontes, discussões, de fortalecer as instituições e os laços dos estudantes. em algumas vezes tivemos m uiot êxito, em outras sofremos e penamos enquanto organizadores do evento...comlágrimas e suor conseguimos concluir o encontro com um simples ato, carregado de ideais e com pouquissimas pessoas...mas quem estava ali esta de alma, estava por acreditar na  mudança, por saber que sem essa insanidade não se toca os corações da população..e foi isso que fizemos acessamos a população..mostramos a cara da Saude Coletiva, a força do Moviemnto estudantil e a coragem dos Futuros sanitaristas...

Como resultado tivemos contato com a emprensa local, que ficou sensibilizada com nossa causa e com nossa alegria, pudemos apresentar o curso, mostras esta identidade e tocar mais uma vez corações!

Fico muito satisfeito com este resultado que só se deu nessa coletividade, nesse amor pelo SUS e  nesse anseio de fazer mudança..Parabens aos "poucos loucos" que sairam de seus confortaveis lugares para gritar "A NOSSA LUTA É TODO O DIA, SAÚDE NÃO É MERCADORIA..."




Abaixo o lilnk do jornal, e da entrevista com alguns colegas:

http://espartainforma.blogspot.com.br/2012/11/estudantes-de-saude-coletiva-de-todo.html?spref=fb

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Estamira no “Mundo dos Espertos ao Contrário...”



 Na UPP do pós, do professor Ricardo Ceccim, aasssistimos e discutimos a documentario "Estamira" após fiz um texto refletindo sobre a situação dessa pessoa cm tantas particularidaes que um filme é póuco....
 
 Assistir ao documentário sem dúvida põe qualquer espectador a refletir sobre as mais diversas propostas ou situações expostas no cotidiano da Estamira. Durante todo o tempo o que mais aparece, em minhas observações, é a falta de escuta. Estamira passou grande parte da vida sem ser ouvida, sem ser reconhecida como uma pessoa com diversas características próprias, o que o diretor Marcos Prado conseguiu captar e revelar aos espectadores de maneira muito bonita.
A sofrida cronologia dos fatos vividos por esta mulher sem dúvida a empurra para o isolamento (e para a loucura) que ela buscou e me parece que os serviços, em especial os de saúde, não perceberam (ou não quiseram reconhecer) tais demandas. É enorme o número de abusos ocorridos ao longo de sua vida, indo da violência vivida em casa com o desrespeito do marido a um estupro em sua rua... me pergunto ao ver tal situação, onde eu estaria com tantos sofrimentos?
Pensar em singularização nessa situação é complexo visto à dificuldade de compreender toda a historia vivida pela Estamira. Acredito que na fotografia que o vídeo fica nítido negligências ao longo de anos o que agrava a situação dela. Penso que seria fundamental, para o atendimento da Estamira, um plano muito aberto respeitando sua identidade e tentando aos poucos atender às demandas que surgirem. Medicá-la meramente pelo ato de dar remédios não é suficiente, ele pulsa por mais, ela precisa de escuta, acolhimento, reconhecimento; um tratamento, no mínimo, mais um ano aproximando ela dos serviços.
Penso que a rede de saúde precisa de apoio, neste caso, fazendo, por exemplo, parceria com a assistência social, pois no vídeo surgem pontos onde seriam necessárias abordagens amplas das necessidades daquela pessoa, que não se estancam apenas em problemas de saúde. Aquele corpo sofrido por desafetos, desatenções e negligencias necessita voltar a “vibrar”, vejo um retrato de descrença nos que a rodeiam o que a torna uma pessoa voltada para si, com seus delírios de grandeza...
Colocar-me como o profissional a trabalhar com a Estamira provoca uma profunda reflexão sobre minha prática, sem dúvida ela precisa de algum profissional de saúde capaz de ouvi-la independente da área, mas me pergunto: Que plano terapêutico traçar? A resposta talvez fluísse mais se estivesse trabalhando a tempos nos serviços de saúde, ou talvez já estivesse “endurecido” e seria capaz de já não ouvir tal necessidade

Filme: (vale muuuito assistir, é sensivel, profundo e lindo...)

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

...após a tempestade...



Bom, fiquei um tempo sem visitar aqui então algumas atualizações se fazem necessárias... destaco a feliz: PASSEI o MESTRADO..agora sou aluno da graduação do Pós graduação em saúde coletiva da UFRGS, acho que isso é meio enlouquecedor mas bora lá que quem não arrisca....

Destaco nesse momento a aula do professor Castiel, falando sobre riscos. achei genial, profunda e de uma capacidade reflexiva fora do comum, após ler seu livro saio com mais duvidas do que certezas sobre o cuidado e os riscos....mas sei que é isso, é estar em movimento pois as certezas são limitadas e o movimento faz a mudança...

 Sugiro a leitura de:




é de rir e pensar... e porque não poderia....