Recebi um e-mail solicitando que algumas informações fossem anexadas ao blog (para avaliação final), então me dei conta que faltavam algumas destas que postarei agora.
1) Auto Avaliação:
Avaliação nas tutorias e dos portfólios |
Critérios | | | | | |
1. | Redação: |
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| · Correção (ortografia e gramática) |
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| · Clareza |
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| · Argumentação |
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| · Capacidade de síntese |
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| X |
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| · Capacidade crítica |
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| · Originalidade/criatividade | X |
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2. | Compromisso com as leituras |
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| · Realizou todas as leituras recomendadas | X |
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| · Agregou leituras adicionais |
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| X |
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| · Atendeu às solicitações de resenha no formato indicado | X |
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| · Demonstrou compreensão e produção de significados | X |
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| · Distingue tema principal e assuntos secundários |
| X |
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3. | Apresentação do portfólio |
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| · Criatividade | X |
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| · Cuidados com a forma | X |
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| · Organização (obedecendo critérios de comunicação em “cenários intelectuais”) | X |
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4. | Pontualidade e assiduidade nos compromissos |
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| · Respeito aos prazos de entrega de todas as atividades | X |
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| · Narrativas preparadas para seleção em cada encontro |
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| X |
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| · Presença nos compromissos |
| X |
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5. | Ética na produção de conhecimento |
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| · Não há plágio | X |
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| · Não há omissão de citações | X |
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| · Demonstra respeito pelo outro na narrativa e no desenvolvimento das ações narradas |
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| X |
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6. | Implicações e desdobramentos das tarefas |
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| · Há registro de todas as atividades |
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| X |
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| · As atividades registradas são acompanhadas de reflexão e problematização para o campo |
| X |
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| · Apresenta proposições e indicações de qualificação do ensino- Aprendizagem |
| X |
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7. | Qualidades de Escuta |
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| · Interage com o sentido da narrativa do outro | X |
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| · Agrega valor e criação pela apreensão do lido/ouvido |
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| · Aceita e reencaminha (aceitação ativa - coengendramento) |
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| X |
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8. | Qualidades de Expressão |
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| · Faz devolução de sentido e construtivas |
| X |
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| · Apresenta formulações criativas e acolhedoras |
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| X |
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| · Convida à prática dialógica/da conversação |
| X |
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2) comentários sobre imagem abaixo
(como estou sem scaner optei por fazer uma remontagem da imagem, é meio tosca, mas transmite a idéia central).
Acredito que a classe médica, como todas as classes que possui conselhos (destaco a educação física e seu pífio conselho), age algumas vezes (não sempre) de forma corporativista buscando apenas SUA manutenção e hegemonia na sua área. Não posso falar generalizando de uma classe, mas acredito que essa defesa e difusão da normalidade da imagem se dão justamente nessa idéia, a garantia mercadológica e dominante da medicina ocidental.
A barreira dá conforto e isola o médico de toda uma sociedade e ela é feita de um distanciamento social, cultural que existe entre médicos e seus pacientes. Estes últimos ficam do outro lado como se fosse impossível compreender o conhecimento daquele sujeito que dá ordens sobre sua saúde.
Ainda falando da trincheira penso que o diálogo seria a melhor forma de conseguir derrubar tal muro. Reconhecer os cidadãos, suas necessidades e suas historias faz parte de um bom atendimento médico e deu ma mudança na qualidade de nosso sistema de saúde. Dar condições de trabalho que aproximem o médico do paciente também deve ser fundamental para que exista tal relação (acredito que os PSF têm trazido novas propostas que vem ao encontro dessa proposição)
Enfim, a discussão é muito grande mas a reflexão é fundamental, temos que cuidar pois nossos médicos precisam também de amparo e de boas condições de trabalho para realmente trabalharem com dignidade. Não é só “batendo de marreta” que se quebra a barreira, o diálogo, as idéias inovadoras, a quebra de paradigmas, estigmas e preconceitos certamente é mais forte e tem a ação mais eficaz.
3) Reflexão sobre o texto de Paulo Freire, Saberes Necessários à Prática Educativa (Pedagogia da Autonomia)
Ensinar exige a convicção de que a mudança é possível
Sem sombra de dúvida uma das tendências que temos durante nossas vidas é nos acomodarmos. Esquecer do por que estudamos e aprendemos é uma atitude muito comum ainda mais nos dias atuais onde somos bombardeados por informações (tv, internet, propagandas de todos o jeitos em todos os lugares).
Dedicar-se a ensinar requer o desejo de aprender, assim mantém-se viva a chama do ser professor, independente de qualquer formação, inclusive acadêmica. Penso que o texto serve como um “reavivante” do desejo de ensinar nas pessoas, lembrando-as da importância de se colocar no mundo, fazendo mudanças.
Na Saúde precisamos exatamente disso, de pessoas com dedicação e afinco para realizar mudanças e aceitar desafios. Profissionais da área da saúde devem tomar para si a obrigação de fazer as mudanças em suas profissões, propondo melhoras para si e para os que dependem de seu trabalho.
Devemos propor mudanças, valorizando nosso estudo, sabendo “para que(m)” estamos nos dedicando e estudando em uma faculdade. Só sendo lembrado que “não podemos estar no mundo de luvas nas mãos constatando” já é um pequeno empurrão para que acordemos e possamos agir...