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quarta-feira, 20 de abril de 2011

Mate com leite, dualismo entre o doce e o amargo...

Registro do primeiro trabalho (em grupo) apresentado em aula na UPP de Promoção e Educação da Saúde (professora Dora)

Como é engraçado realizar trabalho em grupo... sempre alguém se “mata”, outro se “deita”, um determina, outros aceitam, um grita, outros calam e no fim realiza-se o trabalho (às vezes muito bom, outras nem tanto).

Mais ou menos com esse espírito fizemos nosso primeiro trabalho no curso; com o tema: “Campanhas de Saúde” dando enfoque nas campanhas de Amamentação. Entendeu o porquê do “mate com leite” no titulo? hehehehe brincadeira, esse, para mim, foi o modo para representar o amargo e o doce que é construir algo em grupo. É um caos-tranquilo. Aprender a respeitar o outro, a ouvi-lo durante uma explanação sem sentido nenhum e depois explanar sem também ter lógica, é algo fundamental para a nossa formação e para a construção do trabalho. É preciso ouvir, falar, respeitar, calar, trocar...
No fim deu tudo certo (se não deu é porque não era o fim...), creio que apresentamos um ótimo trabalho (que foi complementado com informações no grupo seguinte, que trabalhou o mesmo tema), tivemos uma excelente discussão e a oportunidade de refletir como são feitas as campanhas publicitárias no Brasil que abordam a amamentação.

Fico no aguardo da próxima chamada, para um novo trabalho em grupo realizado no delicioso “estica e puxa do convívio social”... sempre tomando um bom chimarrão... sem leite...

quinta-feira, 14 de abril de 2011

...é hora do mate...

“Meu mate é um livro um amigo, um pouco de tudo
É a prosa a tardinha com os olhos pro mundo
Meu mate é a mão, a palavra, um fio de bigode
É a vida tocando do jeito que pode” (Sobra Cavalo, Bebeto Alves)

             Ah matear, ter a oportunidade de se ter um segundo consigo, de comungar da mesma cuia, bomba, da mesma companhia... momento de troca ... é nesse recanto de introspecção, pensamento e devaneios que inicio esta jornada.

Descrever uma caminhada nem sempre é fácil, por vezes as folhas das lembranças já estão apagadas ou foram varridas pelo vento, mas com o pouco que temos construímos nosso presente. Tive uma das grandes sortes na vida quando entrei na UFRGS, em 2004, no curso de educação física, Lá aprendi muitas coisas, mas o que considero o grande ganho foi o estimulo dos professores para termos senso crítico, para lutarmos pelas diferenças, para brigarmos por nossos sonhos e creio que este foi um dos fatores definitivos para vir para a Saúde Coletiva, por sonhos, ideais e idéias.

...e aqui cheguei...
Por um caminho não muito convencional cheguei na saúde coletiva, como egresso consegui a vaga disponível no concurso de reingresso de diplomado. Que disputa! Depois de ter saído chateado da entrevista por acreditar ter desperdiçado esta oportunidade fui informado que tinha sido aprovado, que alegria.
Alegria! novos colegas, cheios de historia, novos professores, novos olhares, novas amizades, novas possibilidades...minha identificação com os graduandos me deixou “eletrizado”, idéias muito próximas as que penso, muitos objetivos e sonhos parecidos..”ótimo, aliados paras as batalhas” pensei e sem dúvida acredito muito nesse potencial...para fazer a mudança...
          
           Acho que “prum” mate falei por de mais, por agora me despeço, com o mate já lavado, em breve cevo outro...


um hábito que une...