Inicialmente retomo um pesnamento sobre a dificuldade de fazer trabalho em grupo, infelizmente mais uma vez faço todo o trabalho, porém desta vez não dei créditos aos que não fizeram nada...às vezes é sofrido de mais carregar um grupo nas costas...
ao trabalho e sem choro então...
Observar
a proposta política pedagógica de uma graduação é essencial aos alunos, pois
viabiliza o entendimento, não só do objetivo de sua profissão, mas o contexto
que estudará, o porquê será levado a um modelo formativo ao invés de outro. O
curso de Análise de Políticas e Sistemas de Saúde revela olhar diferenciado em
sua estrutura e por conseqüência o modelo (ou proposta) de formação à que se
propõe acompanha esta ideologia.
Iniciamos nas competências do curso
que refletem a importância da formação crítica, do olhar construtivo, do
entendimento da ética, do sistema de saúde e dos processos que envolvem tal
sistema. Deste prisma concordamos com a proposta em relação às práticas que
percebemos cotidianamente em nossa graduação. Sim, discutimos o sistema, muitas
vezes já inseridos em reais situações, transitamos entre a gestão, as políticas
de saúde, o controle social, a vigilância, a promoção e educação da saúde com o
mesmo objetivo do curso, ou seja, garantir melhoria na atenção da população.
Atingimos os objetivos do curso porque ele consegue, em muitos momentos, romper
os muros da universidade, e por contato de muitos de nossos professores
(sanitaristas conhecidos em toda a cidade, e inclusive na esfera nacional...)
somos recebidos nas mais diversas “casas” do SUS, ampliando a formação e
divulgando o que estamos estudando.
As competências gerais tendem a
contribuir com a proposta pedagógica e revelam um trabalho dedicado para não
deixar faltar nada à formação dos Sanitaristas Graduados. A Atenção da Saúde é
discutida desde o primeiro semestre, assim como a tomada de decisão e isto
permite ao estudante se deparar com a necessidade da atenção integral em saúde
compreendendo as mais variadas questões e refletindo o jogo político instaurado
e necessário para as ações do sanitarista serem atingidas (tomadas de
decisões...).
A comunicação é um ponto muito amplo,
mas do ponto de vista do SUS o sanitarista pode ser um facilitador desse
problema, na graduação, por vezes, percebemos a dificuldade de manter tal conceito...
espaços como o fórum mostram a dificuldade na comunicação entre os alunos e
outras vezes vemos o mesmo acontecer entre alunos e professores. Concordamos
que isto pertence tanto a esfera acadêmica e profissional quanto nas relações
pessoais, o que sem dúvida é um complicador. Dando continuidade a idéia da
comunicação é fundamental ao sanitarista o conceito de ética para justamente
mantê-la (ética e bioética) durante suas ações, não “violando” espaços, idéias
e não expondo pessoas.